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XIV COLÓQUIO NACIONAL/VII COLÓQUIO INTERNACIONAL DO MUSEU PEDAGÓGICO E O XII SEMINÁRIO NACIONAL/II I

Com imensa satisfação apresentamos o XIV Colóquio Nacional e VII Colóquio Internacional do Museu Pedagógico/UESB e II Seminário Nacional e II Internacional do Histedbr/UNICAMP – intitulados “CIÊNCIA, EDUCAÇÃO E LUTAS DE CLASSES: DESAFIOS E PERSPECTIVAS DE RESISTÊNCIA”, realizados entre os dias 25 e 28 de outubro de 2022, em Vitória da Conquista, Bahia, Brasil.



O tema eleito pretende refletir, problematizar e debater a situação atual da sociedade humana, que, em sua maior capacidade de produção material (de produtos e serviços; científica, tecnológica, biotecnológica…) não dá conta de responder às demandas sociais de seu tempo. O intuito é discutir, de forma clara, visível e propositiva, a vulnerabilidade política, econômica, científica e educacional que afeta a humanidade em suas diversas esferas, colocando no centro do debate a mundialização da crise econômica, política, ambiental e humanitária que assola a sociedade contemporânea, cuja produção e circulação mercantil de amplo alcance tecnológico, contrasta com a profunda miséria que grassa o planeta, consolidando desigualdades sociais nos seus mais diversos rincões.


Como de praxe nos colóquios do Museu Pedagógico da Uesb, é precípua a preocupação com a reflexão conjuntural e estrutural da sociedade humana, sendo o atual momento a matéria do debate dos colóquios do Museu Pedagógico da Uesb, nesta edição em parceria com o Histedbr/Unicamp, a partir das mais diversas leituras e perspectivas acadêmico-científicas, filosóficas, culturais, educacionais e políticas.


Nesse sentido, o ponto de partida de nosso encontro é o extremo aviltamento humano e social imposto à imensa maioria da humanidade pela lógica capitalista de produção e organização social, que amarga sua mais longa crise econômica, social, humanitária, civilizatória. Tal quadro se desenha num horizonte tenebroso, marcado pela fome, pelo pesadelo político de propensões totalitárias, pela violência de todos os calibres e dimensões – desde a estatal-burguesa, contra as classes trabalhadoras, até a individual -, pela fragilidade sanitária que as relações sociais dominantes têm imposto, o que tem reduzido a existência humana ao caráter instrumental e alienante, à retração da razão, num quadro de avanço avassalador de forças, ideias, valores e práticas retrógradas, reacionárias e conservadores que retornaram com grande força. Em decorrência disto, vivenciamos um contexto distópico, quando situações impensáveis para a história contemporânea emergem num extremo aviltamento humano e social, evidenciando as lutas de classes no interior da sociedade, que eclodem em tensões e explosões de ódio, revestido de preconceitos de classe, racismo, xenofobia, homofobia, etc.


A relação com o sistema capitalista se explicita na origem desse processo, marcada pela profunda concentração de renda e riqueza, lado a lado com o espraiamento da pobreza e miséria por grande parte do planeta, negando a visão idílica de uma ordem capitalista mundial pacífica e próspera para a humanidade, como propagada pela liberal-democracia e pela efeméride denominada mercado.


Tal cenário instigou os promotores e organizadores dos colóquios (nacional e internacional) do Museu Pedagógico da Uesb e seminários (nacional e internacional do Histedbr/Unicamp) à reflexão e debates acerca de tão incômodas conjuntura e estrutura, a buscar respostas a cruciante realidade.


 
 
 

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